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Eu não vou pagar a conta
Das tuas orgias desvairadas
Luxuria desmedida
Sou pó da estrada
Ave de rapina
Não serei mais pedra de assento
Teu banco utilitário
O ser que te venerava está doente
fragilizado...
Teu castelo foi construído
Sobre o peso e a dor
de corações vassalos
Quando muito...
Compensas com riso medíocre
Teus andaimes
Não posso aceitar tuas barganhas
tuas sobras de carinho
Teu pesar não me comoverá
Alimente os abutres
com teu amor mesquinho
-Dora Vitoriosa-
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