Sou filha da sorte, irmã da coragem
Com cicatrizes na alma, prova da minha resistência
Criei no mais margo resquício da dor
O remédio para sarar minhas feridas
Das entranhas dilaceradas pelo amor fugido
Compus versos e cantigas de ninar
Tombei... caí... levantei...segui...
Alcei voo como um pássaro desgovernado
Cantei alegremente no meio de vendavais
Créditos da imagem: ppt.photl.com |
Provei todos os sabores da vida
Sobrevivi às chibatadas do cruel fado
Chorei enquanto todos riam
Dei gargalhadas da própria desgraça
Embora ferida, sangrando...
Vejo a vida além do umbigo
Mulher, menina, moleca
São tantas de mim que me perco na conta
Amante, selvagem, santa, profana...
Companheira leal, orgulhosa e insensata
Meio desvairada beijo a insônia
Se medito ou grito tanto faz
Não sei se durmo ou desfaleço
Estou loca? Esqueça...
Pois sem ti não tenho a vida que mereço.
-Dora Vitoriosa-
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