@->- Sede do que seria...

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Meu “Brasil brasileiro” vive neste instante o chamado momento de transição de Governo enquanto eu falo com os meus botões. Os cargos de confiança estão sendo definidos a quem? Considerando que no “coração” do político eleito as classes sociais são divididas em: o rico ou emergente, o adversário, o bajulador e o pobre.
O rico ou emergente será sempre o convidado especial, a ele todas as honras. O adversário é recebido também com honras e tapinhas nas costas, e quando tenta se rebelar recebe um bônus de gratificação para permanecer ou então, retornar.
O bajulador recebe uma pequena prenda ou migalhas, pois seu grito de guerra será muito importante para abrir caminhos ao grande chefe. Ao primeiro somente será dado um grão a cada dia, ou seja, sua fome jamais deverá ser saciada e todos sabem disso, menos o próprio, claro.
Por fim temos o pobre – em maior número – sua classe está subdivida em duas: a que tem curso superior e a outra desprovida de tais saberes. A primeira sente-se desvalorizada e se compara a alguns que estão no topo da pirâmide, observa que muitos que lá estão não tem metade da sua potencialidade ou até mesmo uma família numerosa que possa render muitos votos em período eleitoreiro. Cabe também ao pobre o título de traidor se mudar de “convicção política”, enquanto que  ao rico ou emergente trata-se de  estratégias, acordos, ou sei lá quantas desculpas estapafúrdias.
A segunda subdivisão da classe pobre, lamentavelmente, tem que pernoitar para conseguir falar com o politico eleito ou no máximo o seu representante, rastejar para conseguir emprego com o pagamento igual ou inferior ao mísero salário mínimo sem falar que raramente recebe em dias e quando consegue o pão para alimentar sua prole, o poder segura o prato nas mãos para não ir muito longe ou comer demais.
Gerar empregos, investir numa educação de qualidade tornaria o povo livre, crítico e pensante de fato, o que seria uma grande ameaça a qualquer governo que considera o nepotismo forma confiável de governar. Cresce, contudo, o número de bolsa disso ou bolsa daquilo e evidentemente o índice de criminalidade e, exorbitantemente, o número de famílias à margem do acesso ao progresso, posto que a ordem é uma mãe falida.
A politica do pão com circo e suas ramificações de peitos, bundas, tchus-tchas, frutas, legumes e hortaliças (como adjetivos da mulher) lotam botecos e esvaziam livrarias.
... e assim caminha a humanidade entre pândegas e galhofas.

- Dora Vitoriosa-

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