Não
te amo mais
Superei
as minhas vontades
De
pertencer a ti por toda a eternidade
Não
quero o teu amor
E
já não me alimento mais de quimeras inocentes
Teu
beijo ardente...
Teu
abraço quente...
Teus
encantos, magias e seduções...
Dê
a outra ou tantas tolas iguais a mim
O
oceano de beijos perdeu-se
Mudou-se
para rumo ignorado
Minha
cama não será o teu abrigo.
Tua
voz... esqueci totalmente
Das
minhas estranhas (tua morada)
Nada
restou
Sabe
aquele frio na espinha?
Cedeu
lugar à vontade de seguir sem olhar para trás
As
borboletas no estômago denunciando
de
alguma forma a tua presença
Morreram
todas.
...
...
Sinceramente,
AMOR?
Tudo
mentira.
Você
é a minha razão de contemplar as estrelas.
AMO-TE!!!
-Dora
Vitoriosa-
Um comentário:
Bem escreveu o Outro “O poeta é um fingidor”. Isto vejo em ti através deste poema. Um grito de socorro emana no silêncio agonizante de alguém que anseia por viver um amor que existe só no mundo das ideias e em razão disso o transforma em palavras que de certa forma também o materializa.
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