Um dia, um mestre indiano, preocupado com o
comportamento dos seus discípulos, que viviam aos berros uns com os outros, fez
a seguinte pergunta:
- Por que as pessoas gritam quando estão aborrecidas
ou quando não se entendem?
- Gritamos porque perdemos a calma - disse um deles.
- Mas por que gritar quando a outra pessoa está ao
seu lado? - questionou novamente o pensador.
- Bem, gritamos porque desejamos que a outra pessoa
nos ouça - retrucou outro discípulo.
O mestre volta a perguntar:
- Não é possível falar com a outra pessoa em voz
baixa?
Os alunos deram várias respostas, mas nenhuma delas
convenceu o velho pensador, que esclareceu:
- O fato é que quando duas pessoas gritam é porque,
quando estão aborrecidas, seus corações estão muito afastados. E, para cobrir
esta distância, precisam gritar para que possam escutar-se mutuamente. Quanto
mais aborrecidas estiverem, mais forte terão de gritar, para que possam ouvir
umas às outras, por causa da grande distância.
E continuou o sábio:
- Por outro lado, quando duas pessoas estão
enamoradas, não gritam; falam suavemente. Por quê? Porque seus corações estão
muito perto. A distância entre elas é pequena. As vezes, seus corações estão
tão próximos que nem falam, somente sussurram. E quando o amor é mais intenso,
não necessitam sequer sussurrar, apenas se olham, o que basta. Seus corações se
entendem. E justamente isso que acontece quando duas pessoas que se amam estão
próximas.
Por fim, o pensador conclui, dizendo:
- Quando vocês discutirem, não deixem que seus
corações se afastem, não digam palavras que os distanciem mais, pois chegará o
dia em que a distância será tanta que não mais encontrarão o caminho de volta.
(Desconheço o autor)
Eu gosto muito de navegar nesse misterioso mundo virtual à
procura muitas vezes do nada e encontro tesouros como este texto que chamou a
minha atenção no site www.sitedopastor.com.br. A mensagem por ele deixada é de fato fascinante e me fez refletir bastante sobre a abordagem do mesmo. Porém, o que me deixou meio chateada foi perceber que alguém o escreveu e, lamentavelmente seu nome em algum
momento foi negado ou retirado. Portanto, se alguém conhecer a outoria deixe
aqui para que a OBRA seja completa. O autor desconhecido é um sujeito inexistente.
Obrigada,
-Dora Vitoriosa-