Em algum Lugar do Pasado
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O Homem dos Meus Sonhos
O homem dos meus sonhos
Aquele homem que minha imaginação criou.
Quase consigo vê-lo
Me perdoe,
Existe alguma forma de lhe dizer
Há tanta coisa para ser dita
Monólogo do filme
O Fantasma da Ópera
O fantasma da ópera é considerada por muitos uma novela gótica, por combinar romance, horror, ficção, mistério e tragédia. Na novela original de Leroux, a ação desenvolve-se no século XIX, em Paris, na Ópera de Paris, um monumental e luxuoso edifício, construído entre 1857 e 1874, sobre um enorme lençol de água subterrâneo. Os empregados afirmam que a ópera se encontra assombrada por um misterioso fantasma, que causa uma variedade de acidentes. O Fantasma chantageia os dois administradores da Ópera, exigindo que continuem lhe pagando um salário de 20 mil francos mensais e que lhe reservem o camarote número cinco em todas as atuações.
Entretanto, a jovem inexperiente bailarina (e mais tarde cantora) Christine Daaé, acreditando ser guiada por um "Anjo da Música", supostamente enviado pelo seu pai após a sua morte, consegue subitamente alguma proeminência nos palcos da ópera quando é confrontada a substituir Carlotta, a arrogante Diva do espectáculo. Christine conquista os corações da audiência na sua primeira atuação, incluindo o do seu amor de infância e também patrocinador do teatro, Visconde Raoul de Chagny.
Erik, o Fantasma, não gosta da relação entre Christine e Raoul e a leva ao seu "mundo" subterrâneo que Christine considera um lugar frio e sombrio. Ela percebe que o seu "Anjo da Música" é na verdade o Fantasma que aterroriza a ópera. Descobre então que o Fantasma é fisicamente deformado na face, razão pela qual usa uma máscara para esconder a sua deformidade. Ao olhar para a sua verdadeira imagem, Christine entra em choque. O Fantasma decide prendê-la no seu mundo, e diz que somente a deixará partir se ela prometer não amar ninguém além dele e voltar por vontade própria.
Christine enfrenta uma luta interna entre o seu amor por Raoul e a sua fascinação pelo gênio da personagem do Fantasma. Ela decide se casar com Raoul em segredo e fugir de Paris e do alcance do Fantasma. No entanto, o seu plano é descoberto e durante uma atuação da Ópera "Fausto" de Charles Gounod, Christine é raptada do palco e levada para os labirintos embaixo da Ópera. Nos aposentos do Fantasma, ocorre o confronto final entre Christine, o Fantasma e o Visconde Raoul de Chagny, que é levado até lá pelo Persa, através dos subterrâneos da Ópera, passando pela câmara dos súplicios, onde ambos quase acabam por enlouquecer e enforcar-se com o "Laço de Punjab" (espécie de cordão feito de tripas de gato, que o Fantasma usava para matar). Christine é forçada a escolher entre o Fantasma e Raoul. Christine escolhe o Fantasma, com o intuito de salvar a vida das pessoas da Ópera, pois o Fantasma ameaçou destruir a Opera de Paris, colocando muitas vidas em risco se Christine escolher ficar com Raoul. O Persa e Raoul, ainda presos na câmara dos suplícios, são salvos pela dedicação de Christine, que concorda em ser a esposa viva de Erik se ele os tirasse de lá (ela havia tentado se matar no dia anterior). Erik leva o Persa de volta para sua casa, mas mantém Raoul como refém e o encarcera no local mais longínquo dos subterrâneos da ópera. Quando Erik retorna para Christine, ela o está esperando como uma verdadeira noiva; ele então se atreve a dar-lhe um beijo na testa, o qual ela aceita sem rejeitá-lo ou demonstrar horror. Esse ato tão simples trouxe uma alegria imensa a Erik, que pela primeira vez na vida foi tratado como uma pessoa comum. Os dois começam a chorar e Erik diz a Christine que ela pode ir embora e se casar com Raoul, o homem que ela ama, e que ele, Erik, não passava de um cachorro aos seus pés, pronto para morrer por ela. A única coisa que ele pede é que, quando morrer, ela o enterre junto com o anel que lhe havia dado. Christine e Raoul vão embora e nunca mais são vistos. Erik morre três semanas depois. O anúncio de sua morte foi feito pelo Persa em um jornal. Anos mais tarde, um esqueleto é encontrado nos subterrâneos da ópera e, junto ao esqueleto, havia um anel de ouro, o mesmo que Erik havia dado a Christine, indicando que ela cumpriu sua promessa.
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Como esquecer voce?
a cada tristeza
lembro-me do teu sorriso?
Se a cada solidão
sinto a tua presença?
Se a cada lágrima
lembro-me do seu silêncio?
Se a cada palavra
lembro-me de você?
Você está a cada ausência.
Você está a cada gesto.
Em cada amanhecer da vida.
No silêncio do
meu pensamento.
Lembro-me que
foi bom te conhecer.
E sentir que
sou o bastante...
Para te encontrar
em cada alvorecer.
Te gosto com
qualidades e defeitos.
Quero somente que
você me aceite apenas como sou.
Pense em alguém
no silêncio da noite.
Alguém que não precisa nem
do silêncio da noite
para pensar em você.
Algum dia serei
algo que passou na sua vida.
Mas, para mim você sempre
será alguém que
lembrarei com muito amor...
Te amo e sempre hei de amar.
Reencontro
não importa dia e hora.
Dia chegará que os
olhares se tocarão
E num instante infinitesimal
Dois espíritos se verão
completamente inebriados
Pelo reconhecimento súbito
de um amor antigo ...
E no reconhecimento desse amor,
Seus espíritos se reconhecerão
Na inebriante experiência do amor.
Se tocarão como o vento,
Superando as incertezas do mundo ...
Pássaros Feridos
Essa introdução do livro “Pássaros Feridos” de Colleen Mccullough, muita gente conhece. Diga-se de passagem, uma linda história de amor. Leitura obrigatória para os amantes dos livros.
Trama
A história do padre Ralph de Bricassart, que passa a vida no dilema de seguir na vida religiosa ou abandoná-la e viver plenamente seu amor por Maggie, que conhece desde criança, quando ela foi morar numa fazenda na Austrália de propriedade de sua tia Mary Carson, apaixonada por Ralph. Maggie, depois de crescida, acaba se casando com Luke O'Neill, Ralph segue em sua escalada rumo ao papado, e são infelizes.
Envolvente saga de sonhos, lutas, paixões obscuras e amor proibido, de Colleen McCoullough na região pouco povoada da Austrália, que encantou os leitores do mundo todo. Esta é uma crônica de três gerações dos Clearys, vidas de fazendeiros esculpidas em de uma linda terra dura competindo, ao mesmo tempo, com a amargura, a fragilidade e os segredos que permeiam sua família. Mais que tudo, é a história da filha única Meggie e seu longo relacionamento com o preocupado sacerdote Padre Ralph de Bricassart ? uma união intensa de duas almas, que ultrapassa perigosamente as fronteiras sagradas da ética e princípios morais. Uma história de amor pungente, uma epopéia poderosa de luta e sacrifício, uma celebração da individualidade e do espírito. Obra magistral aclamada de Colleen McCollough que permanece como uma monumental realização literária ? uma novela marcante para ser cultivada e ler outra vez e outra vez.
netsaber
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Cavalgada
Vou cavalgar por toda a noite
Por uma estrada colorida
Usar meus beijos como açoite
E a minha mão mais atrevida
Vou me agarrar aos seus cabelos
Pra não cair do seu galope
Vou atender aos meus apelos
Antes que o dia nos sufoque
Vou me perder de madrugada
Pra te encontrar no meu abraço
Depois de toda a cavalgada
Vou me deitar no seu cansaço
Sem me importar se neste instante
Sou dominado ou se domino
Vou me sentir como um gigante
Ou nada mais do que um menino
Estrelas mudam de lugar
Chegam mais perto só pra ver
E ainda brilham de manhã
Depois do nosso adormecer
E na grandeza deste instante
O amor cavalga sem saber
E na beleza desta hora
O sol espera pra nascer.
(Roberto Carlos)
Conto de fadas
As sem-razões do amor
Soneto do Amor Total
A Dádiva Do Amor
Se você conseguir, em pensamento, sentir o cheiro da pessoa como se ela estivesse ali do seu lado...
Se você achar a pessoa maravilhosamente linda, mesmo ela estando de pijamas velhos, chinelos de dedo e cabelos emaranhados...
Se você não consegue trabalhar direito o dia todo, ansioso pelo encontro que está marcado para a noite...
Se você não consegue imaginar, de maneira nenhuma, um futuro sem a pessoa ao seu lado...
Se você tiver a certeza que vai ver a outra envelhecendo e, mesmo assim, tiver a convicção que vai continuar sendo louco por ela...
Se você preferir morrer, antes de ver a outra partindo: é o amor que chegou na sua vida.
É uma dádiva.
Muitas pessoas apaixonam-se muitas vezes na vida, mas poucas amam ou encontram um amor verdadeiro.
Ou às vezes encontram e, por não prestarem atenção nesses sinais, deixam o amor passar, sem deixá-lo acontecer verdadeiramente.
É o livre-arbítrio.
Por isso, preste atenção nos sinais - não deixe que as loucuras do dia-a-dia o deixem cego para a melhor coisa da vida: o amor.
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à procura do autor
“Eu te amo” Não diz tudo
Você sabe que é amado porque lhe disseram isso, as três palavrinhas mágicas.
Mas ouvir que é amado é uma coisa sentir-se amado é outra, uma diferença de quilômetros. A demonstração de amor requer mais do que beijos, sexo e palavras.
Sentir-se amado, é sentir que a pessoa tem interesse real na sua vida, que zela pela sua felicidade, que se preocupa quando as coisas não estão dando certo, que coloca-se a postos para ouvir suas dúvidas e que dá uma sacudida em você quando for preciso.
Sentir-se amado é ver que ela lembra de coisas que você contou há dois anos, é vê-la tentar reconciliar você com o seu pai, é ver como ela fica triste quando você está triste e como sorri com delicadeza quando diz que você está fazendo tempestade em copo d’água.
... Sentem-se amados aqueles que perdoam um ao outro e que não transformam a mágoa em munição na hora da discussão... Sente-se amado aquele que se sente aceito, que se sente inteiro. Sente-se amado aquele que tem sua solidão respeitada, aquele que sabe que tudo pode ser dito e compreendido.
Sente-se amado quem se sente seguro para ser exatamente como é, sem inventar um personagem para a relação, pois personagem nenhum se sustenta muito tempo.
Sente-se amado quem não ofega, mas suspira ; quem não levanta a voz, mas fala ; quem não concorda, mas escuta:
“Eu Te Amo Não Diz Tudo”.
(Arnaldo Jabor)
Orgulho e Preconceito - Meu filme favorito
Orgulho e Preconceito ou, na versão original, Pride and Prejudice) é um romance da escritora britânica Jane Austen, publicado em 1813. O livro foi escrito antes dela completar vinte e um anos, em 1797,e era inicialmente chamado First Impressions, mas nunca foi publicado com esse título.
Considerado a obra prima de Jane Austen, Orgulho e Preconceito ganhou diversas versões para o cinema e televisão. A mais recente foi produzida em 2005, dirigida por Joe Wright, com interpretações de Keira Knightley e Matthew Macfadyen nos papéis principais.
Enredo
O romance retrata a relação entre Elizabeth Bennet e Fitzwilliam Darcy na Inglaterra rural do século XVIII. Lizzy possui outras quatro irmãs, Kity, Lydia, Jane e Mary, nenhuma delas casadas, o que a Sra. Bennet, mãe de Lizzy, considera um absurdo.
Quando o Sr. Bingley, jovem bem sucedido, aluga uma mansão próxima da casa dos Bennet, a Sra. Bennet vê nele um possível marido para uma das suas filhas. De facto, ele parece interessar-se bastante por Jane, sua filha mais velha, logo no primeiro baile em que ele, as irmãs e o Sr. Darcy, seu amigo, comparecem.
Enquanto o Sr. Bingley é visto com bons olhos por todos, o Sr. Darcy, por seu jeito frio, é mal falado. Lizzy, em particular, desgosta imensamente dele, por ele ter ferido seu orgulho na primeira vez em que se encontram.
A recíproca não é verdadeira. Mesmo com uma má primeira impressão, Darcy realmente se encanta por Lizzy, sem que ela saiba do facto. muitas reviravoltas, ocorrrem a partir dai, e eis que surge um amor, nascido em meio á antipatia, Lizzy descobre a verdadeira face de seu amado, e os segredos que o levam a ter este carater duro, que é mal visto por todos, terminando em um grande amor, entre os dois. que causa grande admiração para ambas as familias.
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Amor
Lembrança é quando, mesmo sem autorização, seu pensamento reapresenta um capítulo.
Angústia é um nó muito apertado bem no meio do sossego.
Preocupação é uma cola que não deixa o que ainda não aconteceu, sair de seu pensamento.
Indecisão é quando você sabe muito bem o que quer mas acha que devia querer outra coisa.
Certeza é quando a idéia cansa de procurar e pára.
Intuição é quando seu coração dá um pulinho no futuro e volta rápido.
Pressentimento é quando passa em você o trailer de um filme que pode ser que nem exista.
Vergonha é um pano preto que você quer pra se cobrir naquela hora.
Ansiedade é quando sempre faltam muitos minutos para o que quer que seja.
Interesse é um ponto de exclamação ou de interrogação no final do sentimento.
Sentimento é a língua que o coração usa quando precisa mandar algum recado.
Raiva é quando o cachorro que mora em você mostra os dentes.
Tristeza é uma mão gigante que aperta seu coração.
Felicidade é um agora que não tem pressa nenhuma.
Amizade é quando você não faz questão de você e se empresta pros outros.
Culpa é quando você cisma que podia ter feito diferente, mas geralmente, não podia.
Lucidez é um acesso de loucura ao contrário.
Razão é quando o cuidado aproveita que a emoção está dormindo e assume o mandato.
Vontade é um desejo que cisma que você é a casa dele.
Paixão é quando apesar da palavra ¨perigo¨ o desejo chega e entra.
AMOR é quando a paixão não tem outro compromisso marcado.
Não... Amor é um exagero... também não.
Um dilúvio, um mundaréu, uma insanidade, um destempero, um despropósito, um descontrole, uma necessidade, um desapego?
Talvez porque não tenha sentido, talvez porque não tem explicação, esse negócio de amor, não sei explicar.
Autor: Mário Prata
A Vida Verdadeira
Os três filtros de Sócrates
Na antiga Grécia, Sócrates tornou-se famoso pela sua sabedoria e pelo grande respeito que manifestava por todos. Um dia, veio ao encontro do filósofo um homem, seu conhecido, que lhe disse:
- Sabes o que me disseram de um teu amigo?
- Espera um pouco - respondeu Sócrates. Antes de me diseres alguma coisa, queria que passasses por um pequeno exame. Chamo-lhe o exame do triplo filtro.
- Triplo filtro?
- Isso mesmo - continuou Sócrates. Antes de me falares sobre o meu amigo, pode ser um boa ideia filtrares três vezes o que me vais dizer. É por isso que lhe chamo o exame de triplo filtro.
O primeiro filtro é a verdade. Estás bem seguro de que aquilo que me vais dizer é verdade?
- Não - disse o homem. Realmente só ouvi falar sobre isso e ...
- Bem! - disse Sócrates. Então, na realidade, não sabes se é verdadeiro ou falso.
Agora, deixa-me aplicar o segundo filtro, o filtro da bondade. O que me vais dizer sobre o meu amigo, é uma coisa boa?
- Não. Pelo contrário...
- Então, queres dizer-me uma coisa má e que não estás seguro que seja verdadeira. Mas posso ainda ouvir-te, porque falta um filtro, o da utilidade. Vai servir-me para alguma coisa saber aquilo que me vais dizer sobre o meu amigo?
- Não. De verdade, não...
- Bem - concluiu Sócrates. Se o que me queres dizer pode nem sequer ser verdadeiro, nem bom e nem me é útil, para que é que o queria saber?
Usa este triplo filtro cada vez que ouvires comentários sobre algum dos teus amigos, especialmente os mais próximos e mais queridos...
Campo de Flores
quando os frutos ou não são colhidos ou sabem a verme.
Deus - ou foi talvez o Diabo - deu-me este amor maduro,
e a um e outro agradeço, pois que tenho um amor.
Pois que tenho um amor, volto aos mitos pretéritos
e outros acrescento aos que amor já criou.
Eis que eu mesmo me torno o mito mais radioso
e talhado em penumbra sou e não sou, mas sou.
Mas sou cada vez mais, eu que não me sabia
e cansado de mim julgava que era o mundo
um vácuo atormentado, um sistema de erros.
Amanhecem de novo as antigas manhãs
que não vivi jamais, pois jamais me sorriram.
Mas me sorriam sempre atrás de tua sombra
imensa e contraída como letra no muro
e só hoje presente.
Deus me deu um amor porque o mereci.
De tantos que já tive ou tiveram em mim,
o sumo se espremeu para fazer um vinho
ou foi sangue, talvez, que se armou em coágulo.
E o tempo que levou uma rosa indecisa
a tirar sua cor dessas chamas extintas
era o tempo rriais justo. Era tempo de terra.
Onde não há jardim, as flores nascem de um
secreto investimento em formas improváveis.
Hoje tenho um amor e me faço espaçoso
para arrecadar as alfaias de muitos
amantes desgovernados, no mundo, ou triunfantes
e ao vê-los amorosos e transidos em torno,
o sagrado terror converto em jubilação.
Seu grão de angústia amor já me oferece
na mão esquerda. Enquanto a outra acaricia
os cabelos e a voz e o passo e a arquitetura
e o mistério que além faz os seres preciosos
à visáo extasiada.
Mas, porque me tocou um amor crepuscular,
há que amar diferente. De uma grave paciência
ladrilhar minhas mãos. E talvez a ironia
tenha dilacerado a melhor doação.
Há que amar e calar.
Para fora do tempo arrasto meus despojos
e estou vivo na luz que baixa e me confunde
CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE
Á Procura de Virtudes
Pense nisso!
Um dia um Sábio de Nazaré disse: “quem tem olhos de ver, veja.”Pense nisso, ajuste suas lentes, e seja um garimpeiro de virtudes!
Texto da Equipe de Redação do Momento Espírita.
As Cinco Grandes Lições
Durante meu segundo mês na escola de enfermagem, nosso professornos deu um questionário. Eu era bom aluno e respondi rápido todas as questões até chegar a última que era:"Qual o primeiro nome da mulher que faz a limpeza da escola?"Sinceramente, isso parecia uma piada. Eu já tinha visto a talmulher várias vezes. Ela era alta, cabelo escuro, lá pelos seus 50 anos, mas como eu ia saber o primeiro nome dela? Eu entreguei meu teste deixando essa questão em branco e um pouco antes da aula terminar, um aluno perguntou se a última pergunta do teste ia contar na nota "É claro!", respondeu o professor. "Na sua carreira, você encontrará muitas pessoas.Todas têm seu grau de importância. Elas merecem sua atenção mesmo que seja com um simples sorriso ou um simples "alô". Eu nunca maisesqueci essa lição e também acabei aprendendo que o primeiro nome delaera Dorothy.
Segunda lição importante:
Na chuva, numa noite, estava uma senhora negra,americana, do ladode uma estrada no estado do Alabama enfrentando um tremendo temporal.O carro dela tinha enguiçado e ela precisava deseperadamente, de umacarona.Completamente molhada, ela começou a acenar para os carros quepassavam.Um jovem branco, parecendo que não tinha conhecimento dos acontecimentos e conflitos dos anos 60, parou para ajudá-la. Orapaz a colocou em um lugar protegido, procurou ajuda mecânica e chamou um táxi para ela. Ela parecia estar realmente com muita pressa mas conseguiu anotar o endereço dele e agradecê-lo.Sete dias se passaram quando bateram à porta da casa do rapaz.Para a surpresa dele, uma enorme TV colorida estava sendo entregue nacasa dele com um bilhete junto que dizia: "Muito obrigada por me ajudarna estrada naquela noite.chuva não só tinha encharcado minhas roupas como também meu espírito.Aí, você apareceu. Por sua causa eu consegui chegar ao leito demorte do meu marido antes que ele falecesse. Deus o abençoe por ter meajudado.Sinceramente, Mrs. Nat King Cole"
Terceira importante lição:
Sempre se lembre daqueles que te serviram. Numa época em que umsorvete custava muito menos do que hoje, um menino de 10 anosentrou na lanchonete de um hotel e sentou-se a uma mesa. Uma garçonetecolocou um copo de água na frente dele.- "Quanto custa um sundae?" ele perguntou.- "50 centavos" - respondeu a garçonete.O menino puxou as moedas do bolso e começou a contá-las.- "Bem, quanto custa o sorvete simples?" ele perguntou.A essa altura, mais pessoas estavam esperando por uma mesa e a garçonete perdendo a paciência.- "35 centavos" - respondeu ela, de maneira brusca.O menino, mais uma vez, contou as moedas e disse:- "Eu vou querer, então, o sorvete simples".A garçonete trouxe o sorvete simples, a conta, colocou na mesa esaiu. O menino acabou o sorvete, pagou a conta no caixa e saiu. Quando a garçonete voltou, ela começou a chorar a medida que ia limpando a mesa pois ali, do lado do prato, tinham 15 centavos em moedas - ou seja, o menino não pediu o sundae porque ele queria que sobrasse agorjeta da garçonete.
Quarta importante lição:
O obstáculo no nosso caminho. Em tempos bem antigos, um rei colocou uma pedra enorme no meio de uma estrada.Então, ele se escondeu e ficou observando para ver se alguém tirariaa imensa rocha do caminho.Alguns mercadores e homens muito ricos do reino passaram por ali esimplesmente deram a volta pela pedra. Alguns até esbravejaram contra orei dizendo que ele não mantinha as estradas limpas mas nenhum deles tentou sequer mover a pedra dali.De repente, passa um camponês com uma boa carga de vegetais. Ao seaproximar da imensa rocha, ele pôs de lado a sua carga e tentou remover a rocha dali. Após muita força e suor, ele finalmente conseguiu mover apedra para o lado da estrada. Ele, então, voltou a pegar a sua carga devegetais mas notou que havia uma bolsa no local onde estava a pedra. A bolsa continha muitas moedas de ouro e uma nota escrita pelo rei quedizia que o ouro era para a pessoa que tivesse removido a pedra docaminho. O camponês aprendeu o que muitos de nós nunca entendeu:"Todo obstáculo contém uma oportunidade para melhorarmos nossa vida".
Quinta importante lição:
Dando quando se conta. Há muitos anos atrás, quando eu trabalhava comovoluntário em um hospital, eu vim a conhecer uma menininha chamada Liz que sofria de uma terrível e rara doença. A única chance de recuperaçãopara ela parecia ser através de uma transfusão de sangue do irmãomais velho dela de apenas 5 anos que, milagrosamente, tinha sobrevivido à mesma doença e parecia ter, então, desenvolvido anticorpos necessários para combatê-la. O médico explicou toda a situação para o menino e perguntou, então, se ele aceitava doar o sangue dele para a irmã.Eu vi ele hesitar um pouco mas depois de uma profunda respiração ele disse: -"Tá certo, eu topo já que é para salvá-la...".À medida que a transfusão foi progredindo, ele estava deitado na cama ao lado da cama da irmã e sorria, assim como nós também, ao ver asbochechas dela voltarem a ter cor. De repente, o sorriso dele desapareceu e ele empalideceu. Ele olhou para o médico e perguntou com a voz trêmula:-"Eu vou começar a morrer logo?"Por ser tão pequeno e novo, o menino tinha interpretado mal aspalavras do médico, pois ele pensou que teria que dar todo o sanguedele para salvar a irmã!Pois é, compreensão e atitude são tudo.Lembre-se:"Trabalhe como se você não precisasse do dinheiro.Ame como se você nunca tivesse se machucado e Dance como você dançaria se ninguém estivesse olhando".Aproveite melhor a vida !!!
* Sobre o autor: Não encontramos o(s) autor(es) desse texto, casa saiba quem é, avise-nos para alterar em nosso banco de dados.
O círculo da alegria
-- Caro irmão porteiro, estas são as mais belas produzidas pelo meu vinhedo. E venho aqui para dá-las de presente.
-- Obrigado! Vou levá-las imediatamente ao Abade, que ficará alegre com esta oferta.
-- Não! Eu as trouxe para você.
-- Para mim? - o irmão ficou vermelho, porque achava que não merecia tão belo presente da natureza.
-- Sim! - insistiu o camponês. - Porque sempre que bati na porta, você abriu. Quando precisei de ajuda porque a colheita foi destruída pela seca, você me dava um pedaço de pão e um copo de vinho todos os dias. Eu quero que este cacho de uvas traga-lhe um pouco do amor do sol, da beleza da chuva, e do milagre de Deus, que o fez nascer tão belo.
O irmão porteiro colocou o cacho diante de si, e passou a manhã inteira a admira-lo: era realmente lindo. Por causa disso, resolveu entregar o presente ao Abade, que sempre o havia estimulado com palavras de sabedoria.
O Abade ficou muito contente com as uvas, mas lembro-se que havia no convento um irmão que estava doente, e pensou:
"Vou dar-lhe o cacho. Quem sabe, pode trazer alguma alegria à sua vida."
E assim fez. Mas as uvas não ficaram muito tempo no quarto do irmão doente, porque este refletiu:
"O irmão cozinheiro tem cuidado de mim por tanto tempo, alimentando-me com o que há de melhor. Tenho certeza que se alegrará com isso."
Quando o irmão cozinheiro apareceu na hora do almoço, trazendo sua refeição, ele entregou-lhe as uvas.
-- São para você - disse o irmão doente. - Como sempre está em contacto com os produtos que a natureza nos oferece, saberá o que fazer com esta obra de Deus.
O irmão cozinheiro ficou deslumbrado com a beleza do cacho, e fez com que o seu ajudante reparasse a perfeição das uvas. Tão perfeitas, pensou ele, que ninguém para apreciá-las melhor que o irmão sacristão; como era ele o responsável pela guarda do Santíssimo Sacramento, e muitos no mosteiro o viam como um homem santo, seria capaz de valorizar melhor aquela maravilha da natureza.
O sacristão, por sua vez, deu as uvas de presente ao noviço mais jovem, de modo que este pudesse entender que a obra de Deus está nos menores detalhes da Criação.
Quando o noviço o recebeu, o seu coração encheu-se da Glória do Senhor, porque nunca tinha visto um cacho tão lindo. Na mesma hora lembrou-se da primeira vez que chegara ao mosteiro, e da pessoa que lhe tinha aberto a porta; fora este gesto que lhe permitira estar hoje naquela comunidade de pessoas que sabiam valorizar os milagres.
Assim, pouco antes do cair da noite, ele levou o cacho de uvas para o irmão porteiro.
-- Coma e aproveite - disse. - Porque você passa a maior parte do tempo aqui sozinho, e estas uvas lhe farão muito feliz.
O irmão porteiro entendeu que aquele presente tinha lhe sido realmente destinado, saboreou cada uma das uvas daquele cacho, e dormiu feliz.
Desta maneira, o círculo foi fechado; o círculo de felicidade e alegria, que sempre se estende em torno das pessoas generosas.