A Noite na Ilha

Photobucket

Dormi contigo a noite inteira junto do mar, na ilha.
Selvagem e doce eras entre o prazer e o sono,
entre o fogo e a água.
Talvez bem tarde nossos
sonos se uniram na altura e no fundo,
em cima como ramos que um mesmo vento move,
embaixo como raízes vermelhas que se tocam.
Talvez teu sono se separou do meu e pelo mar escuro
me procurava como antes, quando nem existias,
quando sem te enxergar naveguei a teu lado
e teus olhos buscavam o que agora - pão,
vinho, amor e cólera - te dou, cheias as mãos,
porque tu és a taça que só esperava
os dons da minha vida.
Dormi junto contigo a noite inteira,
enquanto a escura terra gira com vivos e com mortos,
de repente desperto e no meio da sombra meu braço
rodeava tua cintura.
Nem a noite nem o sonho puderam separar-nos.
Dormi contigo, amor, despertei, e tua boca
saída de teu sono me deu o sabor da terra,
de água-marinha, de algas, de tua íntima vida,
e recebi teu beijo molhado pela aurora
como se me chegasse do mar que nos rodeia.


(Pablo Neruda)

Saudades de você

Photobucket


Em algum momento te encontrei,
você estava sorridente,
me fitou de uma maneira que nunca pude esquecer...
éramos tão simples na maneira de agir
que desviamos os olhares por alguns segundos
para no outro seguinte selarmos nossas almas
com a promessa de um elo eterno...
só não sei em que lugar eu te perdi
e minha alma agora clama por ti,
estas aí, bem sei,
mas na minha memória você vai se apagando aos poucos,
porque não tive forças pra lutar e reencontrar esse amor,
a vida me tirou tudo,
mas o que eu mais queria,
no propósito divino e espiritual não pude ter
e sinto cada vez mais longe meus passos,
eles se perderam e agora, embora próximo,
continuo a definhar por esse amor...
que não compreendo porque não aconteceu.
Saudades de você...


(Nelson & Sarah)

Sol e Lua



Quando o SOL e a LUA se encontraram pela primeira vez,
se apaixonaram perdidamente
e a partir daí começaram a viver um grande amor.
Acontece que o mundo ainda não existia
e no dia que Deus resolveu criá-lo,
deu-lhes então o toque final... o brilho !
Ficou decidido também que o SOL iluminaria o dia
e que a LUA iluminaria
a noite, sendo assim,
seriam obrigados a viverem separados. Abateu-se sobre eles uma grande tristeza
quando tomaram conhecimento
de que nunca mais se encontrariam.
A LUA foi ficando cada vez mais amargurada,
mesmo com o brilho que Deus havia lhe dado,
ela foi se tornando solitária.
O SOL por sua vez havia ganhado
um título de nobreza 'ASTRO REI',
mas isso também não o fez feliz.
Deus então chamou-os e explicou-lhes:
Vocês não devem ficar tristes,
ambos agora já possuem um brilho próprio.
Você LUA, iluminará as noites frias e quentes,
encantará os enamorados
e será diversas vezes motivo de poesias.
Quanto a você SOL, sustentará esse título
porque será o mais importante dos astros,
iluminará a terra durante o dia,
fornecerá calor para o ser humano
e a sua simples presença fará as pessoas mais felizes.
A LUA entristeceu-se muito com seu
terrível destino e chorou dias a fio...
já o SOL ao vê-la sofrer tanto,
decidiu que não poderia deixar-se
abater pois teria que dar-lhe forças e ajudá-la
a aceitar o que havia sido decidido por Deus.
No entanto sua preocupação era tão grande
que resolveu fazer um pedido a ELE:
Senhor, ajude a LUA por favor,
ela é mais frágil do que eu,
não suportará a solidão...
E Deus em sua imensa bondade criou então
as estrelas para fazerem companhia a ela.
A LUA sempre que está muito triste
recorre as estrelas que fazem de tudo
para consolá-la, mas quase sempre não conseguem.
Hoje eles vivem assim... separados,
o SOL finge que é feliz, a LUA não
consegue esconder que é triste.
O SOL ainda esquenta de paixão pela LUA
e ela ainda vive na escuridão da saudade.
Dizem que a ordem de Deus era que a LUA
deveria ser sempre cheia e luminosa,
mas ela não consegue isso....
porque ela é mulher, e uma mulher tem fases.
Quando feliz consegue ser cheia,
mas quando infeliz é
minguante e quando minguante nem sequer
é possível ver o seu brilho.
LUA e SOL seguem seu destino,
ele solitário mas forte,
ela acompanhada das estrelas, mas fraca.
Humanos tentam a todo instante conquistá-la,
como se isso fosse possível.
Vez por outra alguns deles vão até ela
e voltam sempre sozinhos, nenhum deles
jamais conseguiu trazê-la até a terra,
nenhum deles realmente conseguiu conquistá-la,
por mais que achem que sim.
Acontece que Deus decidiu que
nenhum amor nesse mundo seria de todo
impossível, nem mesmo o da LUA e o do SOL...
e foi aí então que ele criou o eclipse.
Hoje SOL e LUA vivem da espera desse instante,
desses raros momentos que lhes foram concedidos
e que custam tanto a acontecer.
Quando você olhar para o céu a partir de agora
e ver que o SOL encobriu a LUA
é porque ele deitou-se sobre ela e começaram a se amar
e é ao ato desse amor que se deu o nome de eclipse.
Importante lembrar que o brilho
do êxtase deles é tão grande que
aconselha-se não olhar para o céu nesse momento,
seus olhos podem cegar de ver tanto amor.
Bem, mas na terra também existe sol e lua...
e portanto existe eclipse....
mas essa era a única parte da história
que você já sabia, não era?

Em algum Lugar do Passado...

Em algum Lugar do Pasado



O roteiro do filme é baseado no livro de Richard Matheson, “Bid Time Return”, de 1976, que ele escreveu depois de ter visto a foto de uma atriz do passado (Maude Adams) e tê-la achado bonita, passando a pesquisar sobre sua vida.
A história trata de um escritor de peça de Teatro, "Richard Collier", que em um certo dia, recebe de uma velha senhora um relógio de algibeira e um pedido: “Volte pra mim!”.
Alguns anos depois, este escritor, já relativamente conhecido, está em plena crise de criatividade e resolve viajar para espairecer. Encontra um hotel (Grand Hotel, em Mackinac Island, Michigan, que realmente existe e é meta de peregrinação dos aficionados pelo filme até hoje), onde resolve se hospedar. Na Sala da Memória do hotel, ele vê, maravilhado, a foto de uma linda mulher. Descobre ser o de uma atriz que lá se apresentou em 1912. E mais: ela era a senhora que lhe deu o relógio, tempos atrás. A partir dali, ele empreende todos os esforços para viajar no tempo até encontrá-la. E consegue.

Depois de muitas peripécias, ficam juntos até que uma fatalidade os afasta e ele retorna ao ano em que estava, 1982. Ali, ele aguarda o momento de reencontrá-la na eternidade.
Deste filme, eu selecionei dois vídeos para apresentar na TV Antigas Ternuras. O primeiro, é uma espécie de grande trailler. O segundo, é de uma cena que particularmente me emociona sempre que a vejo. A atriz, “Elise McKeena”, está em cena em uma peça do gênero comédia de costumes, com seu amado Richard na platéia. Subitamente, ela sai do texto original e vai à frente do palco, improvisando uma belíssima declaração de amor, olhando diretamente para o objeto de sua paixão. Depois volta ao texto da comédia.
De tanto ver esta cena, houve época em que a tinha quase decorada. E sonhava em um dia dizê-la para a mulher que eu amo, que porventura estivesse me assistindo na platéia de uma de minhas peças.
Eis as falas para que você possam acompanhar a cena:

ELISE – O homem dos meus sonhos está quase desaparecendo agora...
ATRIZ QUE FAZ UMA DOMÉSTICA (desconcertada pelo improviso de Elise) – E que homem é este, senhorita?
ELISE – Aquele que eu criei em minha mente... O tipo de homem com o qual toda mulher sonha lá no fundo e que mais secretamente atinge o seu coração. Quase que posso vê-lo agora, diante de mim. O que eu diria a ele se estivesse realmente aqui? “Perdoe-me”. Nunca tinha conhecido este sentimento. Vivi sem ele por toda a minha vida. É de se admirar, então, que tenha falhado em reconhecê-lo? Você o trouxe a mim pela primeira vez. Há algum modo de que eu possa lhe dizer como a minha vida mudou? Qualquer modo de fazê-lo saber que doçura você me deu? Há tanto a dizer que eu não consigo encontrar as palavras. Exceto por estas: eu amo você... É o que eu diria a ele se estivesse aqui...
Curiosamente, já me aconteceu de ficar impressionado ao ver a foto de uma linda mulher. Tive a sorte dela não ser de 1912... Fomos nos conhecendo e eu me apaixonei por ela. Há uma cena no filme em que Richard fala de seu trabalho para Elise e ela o observa encantada (veja no trailer). Já vivi esta cena também com o meu amor.
*
Em algum lugar no passado, dois seres cruzaram os olhos pela primeira vez. E era tanto brilho, e era tanta luz, que a esperança deles sempre se reencontrarem se transformava em uma certeza para os que têm a persistência das estrelas.
Em algum lugar no futuro, a dúvida será certeza, o desconhecimento, a sabedoria e o sonho será realidade.
Em qualquer lugar no presente, emoções, sentimentos e sensações são certezas ao alcance das mãos, dos olhos... Certeza de saber que o maior prazer do mundo mora aqui e agora. E que ele persistirá enquanto as estrelas brilharem, enquanto a lua derramar seus reflexos de prata sobre o azul profundo do mar.

M.S.

antigasternuras.blogspot.com

Eu te amo,...

Photobucket

O Homem dos Meus Sonhos




O homem dos meus sonhos
Quase desapareceu ha pouco
.Photobucket

Aquele homem que minha imaginação criou.
O tipo de homem que toda mulher sonha
Nos lugares mais secretos
De seu coração...

Photobucket

Quase consigo vê-lo
Agora na minha frente!!!
O que eu diria para ele,
Se ele realmente estivesse aqui?


Photobucket

Me perdoe,
Nunca senti essa emoção
Vivi sem ela toda minha vida!!!
Mas ficará surpreso se por ventura,
Eu não o reconhecer.
Você me fez sentir isso
Pela primeira vez!!!

Photobucket

Existe alguma forma de lhe dizer
Como minha vida mudou?
De alguma forma deixar você saber
Que me deu tanta doçura!!!

Photobucket

Há tanta coisa para ser dita
Não consigo encontrar as palavras,
Exceto essa:EU TE AMO


Monólogo do filme
Em Algum Lugar no Passado

O Fantasma da Ópera




O fantasma da ópera é considerada por muitos uma novela gótica, por combinar romance, horror, ficção, mistério e tragédia. Na novela original de Leroux, a ação desenvolve-se no século XIX, em Paris, na Ópera de Paris, um monumental e luxuoso edifício, construído entre 1857 e 1874, sobre um enorme lençol de água subterrâneo. Os empregados afirmam que a ópera se encontra assombrada por um misterioso fantasma, que causa uma variedade de acidentes. O Fantasma chantageia os dois administradores da Ópera, exigindo que continuem lhe pagando um salário de 20 mil francos mensais e que lhe reservem o camarote número cinco em todas as atuações.
Entretanto, a jovem inexperiente bailarina (e mais tarde cantora) Christine Daaé, acreditando ser guiada por um "Anjo da Música", supostamente enviado pelo seu pai após a sua morte, consegue subitamente alguma proeminência nos palcos da ópera quando é confrontada a substituir Carlotta, a arrogante Diva do espectáculo. Christine conquista os corações da audiência na sua primeira atuação, incluindo o do seu amor de infância e também patrocinador do teatro, Visconde Raoul de Chagny.
Erik, o Fantasma, não gosta da relação entre Christine e Raoul e a leva ao seu "mundo" subterrâneo que Christine considera um lugar frio e sombrio. Ela percebe que o seu "Anjo da Música" é na verdade o Fantasma que aterroriza a ópera. Descobre então que o Fantasma é fisicamente deformado na face, razão pela qual usa uma máscara para esconder a sua deformidade. Ao olhar para a sua verdadeira imagem, Christine entra em choque. O Fantasma decide prendê-la no seu mundo, e diz que somente a deixará partir se ela prometer não amar ninguém além dele e voltar por vontade própria.
Christine enfrenta uma luta interna entre o seu amor por Raoul e a sua fascinação pelo gênio da personagem do Fantasma. Ela decide se casar com Raoul em segredo e fugir de Paris e do alcance do Fantasma. No entanto, o seu plano é descoberto e durante uma atuação da Ópera "Fausto" de Charles Gounod, Christine é raptada do palco e levada para os labirintos embaixo da Ópera. Nos aposentos do Fantasma, ocorre o confronto final entre Christine, o Fantasma e o Visconde Raoul de Chagny, que é levado até lá pelo Persa, através dos subterrâneos da Ópera, passando pela câmara dos súplicios, onde ambos quase acabam por enlouquecer e enforcar-se com o "Laço de Punjab" (espécie de cordão feito de tripas de gato, que o Fantasma usava para matar). Christine é forçada a escolher entre o Fantasma e Raoul. Christine escolhe o Fantasma, com o intuito de salvar a vida das pessoas da Ópera, pois o Fantasma ameaçou destruir a Opera de Paris, colocando muitas vidas em risco se Christine escolher ficar com Raoul. O Persa e Raoul, ainda presos na câmara dos suplícios, são salvos pela dedicação de Christine, que concorda em ser a esposa viva de Erik se ele os tirasse de lá (ela havia tentado se matar no dia anterior). Erik leva o Persa de volta para sua casa, mas mantém Raoul como refém e o encarcera no local mais longínquo dos subterrâneos da ópera. Quando Erik retorna para Christine, ela o está esperando como uma verdadeira noiva; ele então se atreve a dar-lhe um beijo na testa, o qual ela aceita sem rejeitá-lo ou demonstrar horror. Esse ato tão simples trouxe uma alegria imensa a Erik, que pela primeira vez na vida foi tratado como uma pessoa comum. Os dois começam a chorar e Erik diz a Christine que ela pode ir embora e se casar com Raoul, o homem que ela ama, e que ele, Erik, não passava de um cachorro aos seus pés, pronto para morrer por ela. A única coisa que ele pede é que, quando morrer, ela o enterre junto com o anel que lhe havia dado. Christine e Raoul vão embora e nunca mais são vistos. Erik morre três semanas depois. O anúncio de sua morte foi feito pelo Persa em um jornal. Anos mais tarde, um esqueleto é encontrado nos subterrâneos da ópera e, junto ao esqueleto, havia um anel de ouro, o mesmo que Erik havia dado a Christine, indicando que ela cumpriu sua promessa.

Wikipedia

Como esquecer voce?



Se a cada tristeza
a cada tristeza
lembro-me do teu sorriso?
Se a cada solidão
sinto a tua presença?
Se a cada lágrima
lembro-me do seu silêncio?
Se a cada palavra
lembro-me de você?
Você está a cada ausência.
Você está a cada gesto.
Em cada amanhecer da vida.
No silêncio do
meu pensamento.
Lembro-me que
foi bom te conhecer.
E sentir que
sou o bastante...
Para te encontrar
em cada alvorecer.
Te gosto com
qualidades e defeitos.
Quero somente que
você me aceite apenas como sou.
Pense em alguém
no silêncio da noite.
Alguém que não precisa nem
do silêncio da noite
para pensar em você.
Algum dia serei
algo que passou na sua vida.
Mas, para mim você sempre
será alguém que
lembrarei com muito amor...

Te amo e sempre hei de amar.
www.amorepaixao.com.br

Reencontro



Não importa o lugar,
não importa dia e hora.

Dia chegará que os
olhares se tocarão
E num instante infinitesimal
Dois espíritos se verão
completamente inebriados
Pelo reconhecimento súbito
de um amor antigo ...

E no reconhecimento desse amor,
Seus espíritos se reconhecerão
Na inebriante experiência do amor.


Se tocarão como o vento,
Superando as incertezas do mundo ...
www.amorepaixao.com.br

O mesmo amor...

Pássaros Feridos


“Existe uma lenda acerca de um pássaro que só canta uma vez na vida, com mais suavidade que qualquer outra criatura sobre a terra. A partir do momento em que deixa o ninho, começa a procurar um espinheiro-alvar e só descansa quando o encontra. Depois, cantando entre os galhos selvagens, empala-se no acúleo mais agudo e mais comprido. E, morrendo, sublima a própria agonia e despede um canto mais belo que o da cotovia e o do rouxinol. Um canto superlativo, cujo preço é a existência. Mas o mundo inteiro pára para ouvi-lo, e Deus sorri no céu. Pois o melhor só se adquire à custa de um grande sofrimento”
Essa introdução do livro “Pássaros Feridos” de Colleen Mccullough, muita gente conhece. Diga-se de passagem, uma linda história de amor. Leitura obrigatória para os amantes dos livros.

Trama

A história do padre Ralph de Bricassart, que passa a vida no dilema de seguir na vida religiosa ou abandoná-la e viver plenamente seu amor por Maggie, que conhece desde criança, quando ela foi morar numa fazenda na Austrália de propriedade de sua tia Mary Carson, apaixonada por Ralph. Maggie, depois de crescida, acaba se casando com Luke O'Neill, Ralph segue em sua escalada rumo ao papado, e são infelizes.

Envolvente saga de sonhos, lutas, paixões obscuras e amor proibido, de Colleen McCoullough na região pouco povoada da Austrália, que encantou os leitores do mundo todo. Esta é uma crônica de três gerações dos Clearys, vidas de fazendeiros esculpidas em de uma linda terra dura competindo, ao mesmo tempo, com a amargura, a fragilidade e os segredos que permeiam sua família. Mais que tudo, é a história da filha única Meggie e seu longo relacionamento com o preocupado sacerdote Padre Ralph de Bricassart ? uma união intensa de duas almas, que ultrapassa perigosamente as fronteiras sagradas da ética e princípios morais. Uma história de amor pungente, uma epopéia poderosa de luta e sacrifício, uma celebração da individualidade e do espírito. Obra magistral aclamada de Colleen McCollough que permanece como uma monumental realização literária ? uma novela marcante para ser cultivada e ler outra vez e outra vez.

netsaber
Wikipedia

Cavalgada

Photobucket


Vou cavalgar por toda a noite
Por uma estrada colorida
Usar meus beijos como açoite
E a minha mão mais atrevida

Vou me agarrar aos seus cabelos
Pra não cair do seu galope
Vou atender aos meus apelos
Antes que o dia nos sufoque

Vou me perder de madrugada
Pra te encontrar no meu abraço
Depois de toda a cavalgada
Vou me deitar no seu cansaço

Sem me importar se neste instante
Sou dominado ou se domino
Vou me sentir como um gigante
Ou nada mais do que um menino

Estrelas mudam de lugar
Chegam mais perto só pra ver
E ainda brilham de manhã
Depois do nosso adormecer

E na grandeza deste instante
O amor cavalga sem saber
E na beleza desta hora
O sol espera pra nascer.

(Roberto Carlos)


Photobucket

Photobucket

Conto de fadas



Eu entrego-te nas mãos o esquecimento
Das horas más que tens vivido, amor!
E para as tuas chagas o ungüento
Com que sarei a minha própria dor.
Os meus gestos são ondas de Sorrento...
Trago no nome duma flor...
Foi dos meus olhos garços que um pintor
Tirou a luz para pintar o vento...
Dou-te o que tenho: o astro que dormita,
O manto dos crepúsculos da tarde,
O sol que é de ouro, a onda que palpita.
Dou-te, comigo, o mundo que Deus fez!
Eu sou aquela de quem tens saudade,
A princesa de conto: “ Era uma vez


( Florbela Espanca)

As sem-razões do amor



Eu te amo porque te amo,
Não precisas ser amante,
e nem sempre sabes sê-lo.
Eu te amo porque te amo.
Amor é estado de graça
e com amor não se paga.

Amor é dado de graça,
é semeado no vento,
na cachoeira, no eclipse.
Amor foge a dicionários
e a regulamentos vários.

Eu te amo porque não amo
bastante ou demais a mim.
Porque amor não se troca,
não se conjuga nem se ama.
Porque amor é amor a nada,
feliz e forte em si mesmo.

Amor é primo da morte,
e da morte vencedor,
por mais que o matem (e matam)
a cada instante de amor.

Carlos Drummond de Andrade

Soneto do Amor Total



Amo-te tanto, meu amor ... não cante
O humano coração com mais verdade ...
Amo-te como amigo e como amante
Numa sempre diversa realidade.

Amo-te afim, de um calmo amor prestante
E te amo além, presente na saudade.
Amo-te, enfim, com grande liberdade
Dentro da eternidade e a cada instante.

Amo-te como um bicho, simplesmente
De um amor sem mistério e sem virtude
Com um desejo maciço e permanente.

E de te amar assim, muito e amiúde
É que um dia em teu corpo de repente
Hei de morrer de amar mais do que pude.

Vinícius de Moraes

A Dádiva Do Amor




Se você conseguir, em pensamento, sentir o cheiro da pessoa como se ela estivesse ali do seu lado...
Se você achar a pessoa maravilhosamente linda, mesmo ela estando de pijamas velhos, chinelos de dedo e cabelos emaranhados...
Se você não consegue trabalhar direito o dia todo, ansioso pelo encontro que está marcado para a noite...
Se você não consegue imaginar, de maneira nenhuma, um futuro sem a pessoa ao seu lado...
Se você tiver a certeza que vai ver a outra envelhecendo e, mesmo assim, tiver a convicção que vai continuar sendo louco por ela...
Se você preferir morrer, antes de ver a outra partindo: é o amor que chegou na sua vida.
É uma dádiva.
Muitas pessoas apaixonam-se muitas vezes na vida, mas poucas amam ou encontram um amor verdadeiro.
Ou às vezes encontram e, por não prestarem atenção nesses sinais, deixam o amor passar, sem deixá-lo acontecer verdadeiramente.
É o livre-arbítrio.
Por isso, preste atenção nos sinais - não deixe que as loucuras do dia-a-dia o deixem cego para a melhor coisa da vida: o amor.
- - - - - - - - - - - - - - - -
à procura do autor

“Eu te amo” Não diz tudo



“O cara diz que te ama, então tá! Ele te ama. Sua mulher diz que te ama, então assunto encerrado.
Você sabe que é amado porque lhe disseram isso, as três palavrinhas mágicas.

Mas ouvir que é amado é uma coisa sentir-se amado é outra, uma diferença de quilômetros. A demonstração de amor requer mais do que beijos, sexo e palavras.

Sentir-se amado, é sentir que a pessoa tem interesse real na sua vida, que zela pela sua felicidade, que se preocupa quando as coisas não estão dando certo, que coloca-se a postos para ouvir suas dúvidas e que dá uma sacudida em você quando for preciso.

Sentir-se amado é ver que ela lembra de coisas que você contou há dois anos, é vê-la tentar reconciliar você com o seu pai, é ver como ela fica triste quando você está triste e como sorri com delicadeza quando diz que você está fazendo tempestade em copo d’água.

... Sentem-se amados aqueles que perdoam um ao outro e que não transformam a mágoa em munição na hora da discussão... Sente-se amado aquele que se sente aceito, que se sente inteiro. Sente-se amado aquele que tem sua solidão respeitada, aquele que sabe que tudo pode ser dito e compreendido.

Sente-se amado quem se sente seguro para ser exatamente como é, sem inventar um personagem para a relação, pois personagem nenhum se sustenta muito tempo.

Sente-se amado quem não ofega, mas suspira ; quem não levanta a voz, mas fala ; quem não concorda, mas escuta:
“Eu Te Amo Não Diz Tudo”.


(Arnaldo Jabor)

Orgulho e Preconceito - Meu filme favorito




Orgulho e Preconceito ou, na versão original, Pride and Prejudice) é um romance da escritora britânica Jane Austen, publicado em 1813. O livro foi escrito antes dela completar vinte e um anos, em 1797,e era inicialmente chamado First Impressions, mas nunca foi publicado com esse título.
Considerado a obra prima de Jane Austen, Orgulho e Preconceito ganhou diversas versões para o cinema e televisão. A mais recente foi produzida em 2005, dirigida por Joe Wright, com interpretações de Keira Knightley e Matthew Macfadyen nos papéis principais.

Enredo

O romance retrata a relação entre Elizabeth Bennet e Fitzwilliam Darcy na Inglaterra rural do século XVIII. Lizzy possui outras quatro irmãs, Kity, Lydia, Jane e Mary, nenhuma delas casadas, o que a Sra. Bennet, mãe de Lizzy, considera um absurdo.
Quando o Sr. Bingley, jovem bem sucedido, aluga uma mansão próxima da casa dos Bennet, a Sra. Bennet vê nele um possível marido para uma das suas filhas. De facto, ele parece interessar-se bastante por Jane, sua filha mais velha, logo no primeiro baile em que ele, as irmãs e o Sr. Darcy, seu amigo, comparecem.
Enquanto o Sr. Bingley é visto com bons olhos por todos, o Sr. Darcy, por seu jeito frio, é mal falado. Lizzy, em particular, desgosta imensamente dele, por ele ter ferido seu orgulho na primeira vez em que se encontram.
A recíproca não é verdadeira. Mesmo com uma má primeira impressão, Darcy realmente se encanta por Lizzy, sem que ela saiba do facto. muitas reviravoltas, ocorrrem a partir dai, e eis que surge um amor, nascido em meio á antipatia, Lizzy descobre a verdadeira face de seu amado, e os segredos que o levam a ter este carater duro, que é mal visto por todos, terminando em um grande amor, entre os dois. que causa grande admiração para ambas as familias.

Wikipedia

Amor



Saudade é quando o momento tenta fugir da lembrança para acontecer de novo e não consegue.

Lembrança é quando, mesmo sem autorização, seu pensamento reapresenta um capítulo.

Angústia é um nó muito apertado bem no meio do sossego.

Preocupação é uma cola que não deixa o que ainda não aconteceu, sair de seu pensamento.

Indecisão é quando você sabe muito bem o que quer mas acha que devia querer outra coisa.

Certeza é quando a idéia cansa de procurar e pára.

Intuição é quando seu coração dá um pulinho no futuro e volta rápido.

Pressentimento é quando passa em você o trailer de um filme que pode ser que nem exista.

Vergonha é um pano preto que você quer pra se cobrir naquela hora.

Ansiedade é quando sempre faltam muitos minutos para o que quer que seja.

Interesse é um ponto de exclamação ou de interrogação no final do sentimento.

Sentimento é a língua que o coração usa quando precisa mandar algum recado.

Raiva é quando o cachorro que mora em você mostra os dentes.

Tristeza é uma mão gigante que aperta seu coração.

Felicidade é um agora que não tem pressa nenhuma.

Amizade é quando você não faz questão de você e se empresta pros outros.

Culpa é quando você cisma que podia ter feito diferente, mas geralmente, não podia.

Lucidez é um acesso de loucura ao contrário.

Razão é quando o cuidado aproveita que a emoção está dormindo e assume o mandato.

Vontade é um desejo que cisma que você é a casa dele.

Paixão é quando apesar da palavra ¨perigo¨ o desejo chega e entra.

AMOR é quando a paixão não tem outro compromisso marcado.

Não... Amor é um exagero... também não.
Um dilúvio, um mundaréu, uma insanidade, um destempero, um despropósito, um descontrole, uma necessidade, um desapego?
Talvez porque não tenha sentido, talvez porque não tem explicação, esse negócio de amor, não sei explicar.

Autor: Mário Prata






A Vida Verdadeira



Pois aqui está a minha vida.
Pronta para ser usada.
Vida que não guarda
nem se esquiva, assustada.
Vida sempre a serviço da vida.
Para servir ao que vale
a pena e o preço do amor
Ainda que o gesto me doa,
não encolho a mão:
avanço levando um ramo de sol.
Mesmo enrolada de pó,
dentro da noite mais fria,
a vida que vai comigo
é fogo:está sempre acesa.
Vem da terra dos barrancoso
jeito doce e violento da minha vida:
esse gosto da água negra transparente.
A vida vai no meu peito,
mas é quem vai me levando:
tição ardente velando,
girassol na escuridão.
Carrego um grito que cresce
Cada vez mais na garganta,
cravando seu travo triste
na verdade do meu canto.
Canto molhado e barrento
de menino do Amazonas
que viu a vida crescer
nos centro da terra firme.
Que sabe a vinda da chuva pelo estremecer dos verde
se sabe ler os recados
que chegam na asa do vento.
Mas sabe também o tempo
da febre e o gosto da fome.
Nas águas da minha infância
perdi o medo entre os rebojos.
Por isso avanço cantando
Estou no centro do rio
estou no meio da praça.
Piso firme no meu chão
sei que estou no meu lugar,
como a panela no fogo
e a estrela na escuridão.
O que passou não conta ?,
indagarão as bocas desprovidas.
Não deixa de valer nunca.
que passou ensina
com sua garra e seu mel.
Por isso é que agora vou assim
no meu caminho.
Publicamente andando
Não, não tenho caminho novo.
O que tenho de novo
é o jeito de caminhar.
Aprendi(o que o caminho me ensinou)
a caminhar cantando como convém
a mime aos vão comigo.
Pois já não vou mais sozinho.
Aqui tenho a minha vida:
feita à imagem do menino
que continua varando
os campos geram
que se reparte o seu canto
como o seu avô
repartia o cacau e fazia da colheita
uma ilha do bom socorro.
Feita à imagem do menino
mas a semelhança do homem:
com tudo que ele tem de primavera
de valente esperança e rebeldia.
Vida, casa encantada,
onde eu moro e mora em mim,
te quero assim verdadeira
cheirando a manga e jasmim.
Que me sejas deslumbrada
como ternura de moça
rolando sobre o capim.
Vida, toalha limpa vida posta na mesa,
vida brasa vigilante
vida pedra e espuma
alçapão de amapolas,
sol dentro do mar,
estrume e rosa do amor:
a vida.
Há que merecê-la.

(Thiago de Mello)

Os três filtros de Sócrates

Na antiga Grécia, Sócrates tornou-se famoso pela sua sabedoria e pelo grande respeito que manifestava por todos. Um dia, veio ao encontro do filósofo um homem, seu conhecido, que lhe disse:


- Sabes o que me disseram de um teu amigo?
- Espera um pouco - respondeu Sócrates. Antes de me diseres alguma coisa, queria que passasses por um pequeno exame. Chamo-lhe o exame do triplo filtro.
- Triplo filtro?
- Isso mesmo - continuou Sócrates. Antes de me falares sobre o meu amigo, pode ser um boa ideia filtrares três vezes o que me vais dizer. É por isso que lhe chamo o exame de triplo filtro.
O primeiro filtro é a verdade. Estás bem seguro de que aquilo que me vais dizer é verdade?
- Não - disse o homem. Realmente só ouvi falar sobre isso e ...
- Bem! - disse Sócrates. Então, na realidade, não sabes se é verdadeiro ou falso.
Agora, deixa-me aplicar o segundo filtro, o filtro da bondade. O que me vais dizer sobre o meu amigo, é uma coisa boa?
- Não. Pelo contrário...
- Então, queres dizer-me uma coisa má e que não estás seguro que seja verdadeira. Mas posso ainda ouvir-te, porque falta um filtro, o da utilidade. Vai servir-me para alguma coisa saber aquilo que me vais dizer sobre o meu amigo?
- Não. De verdade, não...
- Bem - concluiu Sócrates. Se o que me queres dizer pode nem sequer ser verdadeiro, nem bom e nem me é útil, para que é que o queria saber?


Usa este triplo filtro cada vez que ouvires comentários sobre algum dos teus amigos, especialmente os mais próximos e mais queridos...

Campo de Flores



Deus me deu um amor no tempo de madureza,
quando os frutos ou não são colhidos ou sabem a verme.
Deus - ou foi talvez o Diabo - deu-me este amor maduro,
e a um e outro agradeço, pois que tenho um amor.

Pois que tenho um amor, volto aos mitos pretéritos
e outros acrescento aos que amor já criou.
Eis que eu mesmo me torno o mito mais radioso
e talhado em penumbra sou e não sou, mas sou.

Mas sou cada vez mais, eu que não me sabia
e cansado de mim julgava que era o mundo
um vácuo atormentado, um sistema de erros.
Amanhecem de novo as antigas manhãs
que não vivi jamais, pois jamais me sorriram.

Mas me sorriam sempre atrás de tua sombra
imensa e contraída como letra no muro
e só hoje presente.
Deus me deu um amor porque o mereci.
De tantos que já tive ou tiveram em mim,
o sumo se espremeu para fazer um vinho
ou foi sangue, talvez, que se armou em coágulo.

E o tempo que levou uma rosa indecisa
a tirar sua cor dessas chamas extintas
era o tempo rriais justo. Era tempo de terra.
Onde não há jardim, as flores nascem de um
secreto investimento em formas improváveis.

Hoje tenho um amor e me faço espaçoso
para arrecadar as alfaias de muitos
amantes desgovernados, no mundo, ou triunfantes
e ao vê-los amorosos e transidos em torno,
o sagrado terror converto em jubilação.

Seu grão de angústia amor já me oferece
na mão esquerda. Enquanto a outra acaricia
os cabelos e a voz e o passo e a arquitetura
e o mistério que além faz os seres preciosos
à visáo extasiada.

Mas, porque me tocou um amor crepuscular,
há que amar diferente. De uma grave paciência
ladrilhar minhas mãos. E talvez a ironia
tenha dilacerado a melhor doação.
Há que amar e calar.
Para fora do tempo arrasto meus despojos
e estou vivo na luz que baixa e me confunde

CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE

Á Procura de Virtudes



Você acredita que ter virtudes é importante para um bom relacionamento?E você costuma procurar virtudes nas pessoas com as quais convive?Talvez você acredite que ter virtudes é importante e até as procure nas pessoas de sua relação, mas se questione se essas qualidades não são escassas em alguns indivíduos.Bem, se você está com essa problemática, talvez possamos pensar juntos sobre como tentar resolver esse impasse.Já houve algum momento em que você se interessou por algo, e passou a notar esse algo com mais freqüência?Por exemplo: se você resolve comprar um veículo de tal marca e tal modelo, começa a notar muitos desses veículos circulando pelas ruas, o que não acontecia antes, não é mesmo?Pois bem, isso é fruto do interesse, da atenção que você presta no objeto que procura.Algo semelhante pode acontecer também com os defeitos, os vícios, as qualidades, os valores, as virtudes dos indivíduos.Se você observa uma pessoa à procura de defeitos, certamente vai perceber só defeitos, pois esse é o foco da sua atenção.Nem sempre isso quer dizer que a pessoa tenha os defeitos que você nota, mas suas lentes estão ajustadas para ver defeitos.Ao contrário, quando você ajusta seu olhar para detectar virtudes perceberá, sem dúvida, muitas delas.Experimente fazer isso com alguém do seu círculo de relacionamento em quem você nunca percebeu nenhuma virtude. Comece a observar com olhos de ver, e encontrará virtudes.Isso fará com que seu conceito sobre essa pessoa se modifique para melhor.Esse é um bom exercício para quem deseja tornar sua vida de relação mais harmônica.Não existe uma pessoa no mundo que não tenha pelo menos uma virtude, uma qualidade. Basta procurar.E quando passamos a ver qualidades nas pessoas que convivem conosco, o relacionamento se torna mais agradável.Para ajudar nessa procura por boas qualidades, vamos citar algumas delas:Paciência, pontualidade, boa-vontade, alegria, otimismo, responsabilidade, organização, respeito, espírito de equipe, discrição, lealdade, honestidade, senso de justiça, disposição, sinceridade, tolerância, etc.Às vezes implicamos com uma pessoa apenas porque ela pensa diferente de nós e por isso a rotulamos e a excluímos do nosso círculo de amizades.Outras vezes, o simples fato de não simpatizarmos com alguém já basta para nos afastar e evitar aproximações.E se viver em sociedade é condição natural dos seres humanos, importante que procuremos viver bem com as demais pessoas.Façamos esse importante exercício de procurar virtudes.E o mérito será maior quanto mais difícil for para encontrá-las e lhes dar o devido valor.Afinal, virtudes são como jóias valiosas, é preciso descobri-las e saber apreciá-las.Que tal essa proposta?Pense nisso, afinal, você não tem nada a perder.Pelo contrário, tem muito a ganhar.Como?Ora, tornando sua vida de relação mais agradável e contribuindo com seu tijolo de otimismo nessa construção chamada sociedade.
Pense nisso!
Um dia um Sábio de Nazaré disse: “quem tem olhos de ver, veja.”Pense nisso, ajuste suas lentes, e seja um garimpeiro de virtudes!


Texto da Equipe de Redação do Momento Espírita.

As Cinco Grandes Lições



Primeira importante lição:


Durante meu segundo mês na escola de enfermagem, nosso professornos deu um questionário. Eu era bom aluno e respondi rápido todas as questões até chegar a última que era:"Qual o primeiro nome da mulher que faz a limpeza da escola?"Sinceramente, isso parecia uma piada. Eu já tinha visto a talmulher várias vezes. Ela era alta, cabelo escuro, lá pelos seus 50 anos, mas como eu ia saber o primeiro nome dela? Eu entreguei meu teste deixando essa questão em branco e um pouco antes da aula terminar, um aluno perguntou se a última pergunta do teste ia contar na nota "É claro!", respondeu o professor. "Na sua carreira, você encontrará muitas pessoas.Todas têm seu grau de importância. Elas merecem sua atenção mesmo que seja com um simples sorriso ou um simples "alô". Eu nunca maisesqueci essa lição e também acabei aprendendo que o primeiro nome delaera Dorothy.

Segunda lição importante:


Na chuva, numa noite, estava uma senhora negra,americana, do ladode uma estrada no estado do Alabama enfrentando um tremendo temporal.O carro dela tinha enguiçado e ela precisava deseperadamente, de umacarona.Completamente molhada, ela começou a acenar para os carros quepassavam.Um jovem branco, parecendo que não tinha conhecimento dos acontecimentos e conflitos dos anos 60, parou para ajudá-la. Orapaz a colocou em um lugar protegido, procurou ajuda mecânica e chamou um táxi para ela. Ela parecia estar realmente com muita pressa mas conseguiu anotar o endereço dele e agradecê-lo.Sete dias se passaram quando bateram à porta da casa do rapaz.Para a surpresa dele, uma enorme TV colorida estava sendo entregue nacasa dele com um bilhete junto que dizia: "Muito obrigada por me ajudarna estrada naquela noite.chuva não só tinha encharcado minhas roupas como também meu espírito.Aí, você apareceu. Por sua causa eu consegui chegar ao leito demorte do meu marido antes que ele falecesse. Deus o abençoe por ter meajudado.Sinceramente, Mrs. Nat King Cole"

Terceira importante lição:


Sempre se lembre daqueles que te serviram. Numa época em que umsorvete custava muito menos do que hoje, um menino de 10 anosentrou na lanchonete de um hotel e sentou-se a uma mesa. Uma garçonetecolocou um copo de água na frente dele.- "Quanto custa um sundae?" ele perguntou.- "50 centavos" - respondeu a garçonete.O menino puxou as moedas do bolso e começou a contá-las.- "Bem, quanto custa o sorvete simples?" ele perguntou.A essa altura, mais pessoas estavam esperando por uma mesa e a garçonete perdendo a paciência.- "35 centavos" - respondeu ela, de maneira brusca.O menino, mais uma vez, contou as moedas e disse:- "Eu vou querer, então, o sorvete simples".A garçonete trouxe o sorvete simples, a conta, colocou na mesa esaiu. O menino acabou o sorvete, pagou a conta no caixa e saiu. Quando a garçonete voltou, ela começou a chorar a medida que ia limpando a mesa pois ali, do lado do prato, tinham 15 centavos em moedas - ou seja, o menino não pediu o sundae porque ele queria que sobrasse agorjeta da garçonete.

Quarta importante lição:


O obstáculo no nosso caminho. Em tempos bem antigos, um rei colocou uma pedra enorme no meio de uma estrada.Então, ele se escondeu e ficou observando para ver se alguém tirariaa imensa rocha do caminho.Alguns mercadores e homens muito ricos do reino passaram por ali esimplesmente deram a volta pela pedra. Alguns até esbravejaram contra orei dizendo que ele não mantinha as estradas limpas mas nenhum deles tentou sequer mover a pedra dali.De repente, passa um camponês com uma boa carga de vegetais. Ao seaproximar da imensa rocha, ele pôs de lado a sua carga e tentou remover a rocha dali. Após muita força e suor, ele finalmente conseguiu mover apedra para o lado da estrada. Ele, então, voltou a pegar a sua carga devegetais mas notou que havia uma bolsa no local onde estava a pedra. A bolsa continha muitas moedas de ouro e uma nota escrita pelo rei quedizia que o ouro era para a pessoa que tivesse removido a pedra docaminho. O camponês aprendeu o que muitos de nós nunca entendeu:"Todo obstáculo contém uma oportunidade para melhorarmos nossa vida".

Quinta importante lição:


Dando quando se conta. Há muitos anos atrás, quando eu trabalhava comovoluntário em um hospital, eu vim a conhecer uma menininha chamada Liz que sofria de uma terrível e rara doença. A única chance de recuperaçãopara ela parecia ser através de uma transfusão de sangue do irmãomais velho dela de apenas 5 anos que, milagrosamente, tinha sobrevivido à mesma doença e parecia ter, então, desenvolvido anticorpos necessários para combatê-la. O médico explicou toda a situação para o menino e perguntou, então, se ele aceitava doar o sangue dele para a irmã.Eu vi ele hesitar um pouco mas depois de uma profunda respiração ele disse: -"Tá certo, eu topo já que é para salvá-la...".À medida que a transfusão foi progredindo, ele estava deitado na cama ao lado da cama da irmã e sorria, assim como nós também, ao ver asbochechas dela voltarem a ter cor. De repente, o sorriso dele desapareceu e ele empalideceu. Ele olhou para o médico e perguntou com a voz trêmula:-"Eu vou começar a morrer logo?"Por ser tão pequeno e novo, o menino tinha interpretado mal aspalavras do médico, pois ele pensou que teria que dar todo o sanguedele para salvar a irmã!Pois é, compreensão e atitude são tudo.Lembre-se:"Trabalhe como se você não precisasse do dinheiro.Ame como se você nunca tivesse se machucado e Dance como você dançaria se ninguém estivesse olhando".Aproveite melhor a vida !!!


* Sobre o autor: Não encontramos o(s) autor(es) desse texto, casa saiba quem é, avise-nos para alterar em nosso banco de dados.

O círculo da alegria




Conta Bruno Ferrero que, certo dia, um camponês bateu com força na porta de um convento. Quando o irmão porteiro abriu, ele lhe estendeu um magnífico cacho de uvas.
-- Caro irmão porteiro, estas são as mais belas produzidas pelo meu vinhedo. E venho aqui para dá-las de presente.
-- Obrigado! Vou levá-las imediatamente ao Abade, que ficará alegre com esta oferta.
-- Não! Eu as trouxe para você.
-- Para mim? - o irmão ficou vermelho, porque achava que não merecia tão belo presente da natureza.
-- Sim! - insistiu o camponês. - Porque sempre que bati na porta, você abriu. Quando precisei de ajuda porque a colheita foi destruída pela seca, você me dava um pedaço de pão e um copo de vinho todos os dias. Eu quero que este cacho de uvas traga-lhe um pouco do amor do sol, da beleza da chuva, e do milagre de Deus, que o fez nascer tão belo.
O irmão porteiro colocou o cacho diante de si, e passou a manhã inteira a admira-lo: era realmente lindo. Por causa disso, resolveu entregar o presente ao Abade, que sempre o havia estimulado com palavras de sabedoria.
O Abade ficou muito contente com as uvas, mas lembro-se que havia no convento um irmão que estava doente, e pensou:
"Vou dar-lhe o cacho. Quem sabe, pode trazer alguma alegria à sua vida."
E assim fez. Mas as uvas não ficaram muito tempo no quarto do irmão doente, porque este refletiu:
"O irmão cozinheiro tem cuidado de mim por tanto tempo, alimentando-me com o que há de melhor. Tenho certeza que se alegrará com isso."
Quando o irmão cozinheiro apareceu na hora do almoço, trazendo sua refeição, ele entregou-lhe as uvas.
-- São para você - disse o irmão doente. - Como sempre está em contacto com os produtos que a natureza nos oferece, saberá o que fazer com esta obra de Deus.
O irmão cozinheiro ficou deslumbrado com a beleza do cacho, e fez com que o seu ajudante reparasse a perfeição das uvas. Tão perfeitas, pensou ele, que ninguém para apreciá-las melhor que o irmão sacristão; como era ele o responsável pela guarda do Santíssimo Sacramento, e muitos no mosteiro o viam como um homem santo, seria capaz de valorizar melhor aquela maravilha da natureza.
O sacristão, por sua vez, deu as uvas de presente ao noviço mais jovem, de modo que este pudesse entender que a obra de Deus está nos menores detalhes da Criação.
Quando o noviço o recebeu, o seu coração encheu-se da Glória do Senhor, porque nunca tinha visto um cacho tão lindo. Na mesma hora lembrou-se da primeira vez que chegara ao mosteiro, e da pessoa que lhe tinha aberto a porta; fora este gesto que lhe permitira estar hoje naquela comunidade de pessoas que sabiam valorizar os milagres.
Assim, pouco antes do cair da noite, ele levou o cacho de uvas para o irmão porteiro.
-- Coma e aproveite - disse. - Porque você passa a maior parte do tempo aqui sozinho, e estas uvas lhe farão muito feliz.
O irmão porteiro entendeu que aquele presente tinha lhe sido realmente destinado, saboreou cada uma das uvas daquele cacho, e dormiu feliz.
Desta maneira, o círculo foi fechado; o círculo de felicidade e alegria, que sempre se estende em torno das pessoas generosas.